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paulo dias
» Como saber se sua organização está no caminho certo em termos de gestão da inovação?
Inovação = nova solução + ação + resultado.
Este conceito na forma de uma “equação”, não matemática é importante ressaltar, destaca os principais elementos da inovação. Primeiramente deve ser algo novo, ou significativamente melhorado em relação ao que já existe. Não necessariamente é uma invenção … no estilo professor Pardal. Mas uma nova solução para um problema existente, para uma “dor do cliente”.
O termo “ação” consta na equação-conceito, pois ideias por si só não geram inovação. É preciso agir para transformar ideias em conceitos e a partir dai em algo aplicável. A parte divertida de gerar ideias tem que dar lugar a um projeto, devidamente coordenado, para que seja viável.
Por fim, um boa ideia, devidamente desenvolvida e até mesmo lançada no mercado tem que dar resultado para ser considerada um inovação. No caso de um bem manufaturado, ou serviço oferecido, deve vender e gerar lucros. No caso de uma inovação em processo, deve trazer resultados positivos para o cliente e para a organização. E ainda, no caso de inovação social, deve trazer benefícios perceptíveis para a sociedade como um todo ou para a parcela específica a qual se destina.
Visto, ou revisto, o que é inovação, o que seria a gestão da inovação? Ora, por gestão entendemos o planejamento, a execução, o controle a melhoria das atividades necessárias para que um determinado processo ocorra de forma satisfatória. A gestão da inovação, portanto, é praticar estas “etapas” (ou PDCA) nas atividades e processos necessários para que a organização consiga inovar de forma sustentável, e não apenas como resultado de lampejos criativos e um ou poucas pessoas.
Ao se dispender esforços na gestão da inovação é comum haver dúvida do estágio, ou grau de maturidade, no qual a organização se encontra. Há várias propostas de ferramentas de auto-avaliação, algumas mais simples, outras mais elaboradas, mas com o fato em comum de avaliarem a gestão da inovação sob a ótica de diferentes dimensões.
É muito comum que as empresas ao praticar a autoavaliação se deparem com questões que pareçam óbvias, mas que até então nunca haviam sido alvo de reflexão. Uma dica é reunir as pessoas da empresa para apresentar os resultados do diagnóstico e gerar discussões e propostas de melhoria. Um meio fácil e barato de iniciar a caminhada em prol da inovação sustentável.
Tidd, Bessant e Pavitt (2008) propõem uma ferramenta de autoavaliação baseada em um conjunto de 40 questões, associadas às seguintes dimensões:
- Estratégia
- Processos
- Organização
- Relacionamentos
- Aprendizagem
Ao se aplicar a ferramenta é possível um panorama do estágio de evolução em termos de gestão da inovação e a identificação imediata de lacunas para serem desenvolvidas.
Um exemplo de questão é:
32. Temos um sistema claro para escolha de projetos de inovação.
A resposta é dada usando uma escala de 1 (definitivamente falto) à 7 (muito verdadeiro).
Há, evidentemente, uma série de outras ferramentas, similares, e a organização pode, inclusive, adaptar ou criar sua própria.
Disponibilizamos uma versão no formato .xls da referida ferramenta no link abaixo. Clique em Arquivo e depois na opção Fazer Download.
Após utilizar, se quiser enviar por email o resultado, podendo manter anônima a organização na qual foi aplicada, terei prazer em comentar.
Um abraço,
engpaulodias@yahoo.com.br